No Nordeste, em particular, é uma das importantes atrações turísticas. Para elaborar os artesanatos, os nordestinos utilizam vários materiais oriundos da flora e da fauna nativas, tais como:
palha (de bananeira, de brejauva, de milho);fibra do tronco do mandioqueiro; de taboa; fio da folha da piteira; cipó de bambu, taquara, cipó-caboclo, cipó-imbé, cipó-uma, flexa de ubá; bambu; bucha; cera de abelha-cachorro ou abelha-europa; semente de planta nativa (como a lágrima-de-nossa-senhora); vime (vara tenra e flexível do vimeiro);areia colorida; tinta de casca de árvore (urucum, safroa, anil do mato, aroeira, murici, imbiruçu); pedra; concha; barro; casca de coco; chifre; couro;
tecido; pena; linha; madeira (cedro, vinhático, jaqueira, aroeira, peroba, jequitibá, canela e outros); osso; dente; flandre; casca de tartaruga; sucata, entre outros elementos.
Cada material ou grupo de materiais dá origem a um tipo ou variedade de produto artesanal, onde os temas e modelos advêm do próprio grupo social.
O trabalho artesanal, no entanto, uma atividade intensamente ocupadora de mão-de-obra no Nordeste, representa uma ocupação secundária e complementar para quem o executa. A cadeia de atravessadores, além do mais, que se estende do produtor até o cliente, contribui para diluir o pequeno lucro do artesão. O criador de riqueza passa a ser, então, o que menos a usufrui. Para ser compensatório, do ponto de vista econômico, a produção artesanal necessita se tornar uma atividade de mercado, deixando de ser, apenas, uma mera atividade de subsistência.
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